sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Desejo

Tudo o que eu queria
era achar o infinito

sentir o que é o amor
queria achar uma ilha...
viver sozinha, mas feliz
viver completa, sem medo

sem receio do amanhã
sem receio da vida
de amanhã ser surpreendida
pela perda de tudo novamente

até quando?
até quando a dor me preseguirá
até quando eu terei que curar feridas?
até quando sentirei desejo de chorar,
mas sem conseguir derramar uma lágrima se quer
já que elas secaram...
assim como tudo o que acontece, não congela meu coração
ao contrário, faz com que eu espere avidamente
por um novo amor, por um novo sentido de viver
por uma alma me tornar humana.

Um comentário:

  1. Tudo o que dorme é criança de novo. Talvez porque no sono não se possa fazer mal, e se não dá conta da vida, o maior criminoso, o mais fechado egoísta é sagrado, por uma magia natural, enquanto dorme. Entre matar quem dorme e matar uma criança não conheço diferença que se sinta.

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