quinta-feira, 28 de maio de 2015

“Ninguém entende! Deixa para lá”

A mania que temos de dizer que ninguém sabe pelo que estamos passando
Mas será que em algum momento
Essas pessoas se perguntaram
Se talvez o outro não pode ter passado por aquilo também?
Será que não pode ter sido pior?

Nunca sabemos o que cada um passou
Então porque insistir em que ninguém entende?
Que ninguém sabe?

A dor ou não
Muitas vezes já foi sentida da mesma forma por outros
Sempre pensamos que
Somos os únicos

Mas aí que está
Nunca sabemos
Nunca podemos julgar
Se alguém sabe ou não

Não podemos falar que ninguém entende

Será que você, que lê isso aqui, não me entende?

terça-feira, 5 de maio de 2015

Alguns amores

Há amores fracos que vem e vão
Há amores que vem e as lembranças deixam
Há amores que forçamos
Há todo o tipo de amor

Já me encaixei em tantos
Que hoje o amor que eu quero
É o meu próprio
Hoje já não quero aquelas lembranças
Não quero tão pouco aquele que me fez sofrer
Muito menos aquele que forcei

Hoje quero um bom vinho, uma boa amizade
E por aí caminhar
Pra trás as lágrimas deixar
E com a determinação de menina
Seguir
Seguir os meus sonhos

Agora já não espero mais por um alguém
Já não espero por mais ninguém