sábado, 23 de abril de 2011

À noite

à noite, ó senhora das sombras
me perco em teus encalços

sabe-se bem que a
noite o medo reina

os monstros até então
inexistentes
surgem á margem do medo

à noite os erros
tornam-se tão claros
como essa linha

à noite os mortos
ressurgem do seu sono profundo
a noite é tão escura quanto a morte
ao fazer o seu papel

à noite os vivos adormecem
e os mortos
ressurgem das cinzas

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